domingo, 24 de outubro de 2010

Paredes, poisé.

- Tá vendo aquela parede ali?
- Tô sim, o que tem? Lhe respondeu.
- Então, comecei a subir faz uns dias.
- Putz... sei como é. Mas começou agora com isso ? E aquela outra parede ali ?
- Ah... aquela ali eu já subi 3 vezes, dancei e fiz um cooper.
Falou num tom sério, apesar de quando se ouve uma frase dessas, mais parece uma piada.
- Bah... acontece.
- Sim, eu sei, se não soubesse, já tinha subido naquela outra ali.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Robot test 2

De volta a modelagem. Comecei a fazer esse modelo faz alguns dias, com algumas horas de 'trabalho' esparsas. Por enquanto é só a base, sem textura, do que pretendo fazer. Como sempre e talvez por enquanto, usando apenas o Blender com Ambient Occlusion.




terça-feira, 19 de outubro de 2010

Authority

- You have a problem with authority, Mr. Anderson. You believe you are special, that somehow the rules do not apply to you. Obviously, you are mistaken.

...

- The time has come to make a choice, Mr. Anderson. Either you choose to be at your desk on time from this day forth, or you choose to find yourself another job. Am i clear ?

- Yes, sir. Surely.


Gosto desse diálogo. Ele costuma me perseguir toda vez que deparo com uma situação dessa. E então me vem a pergunta:
Devo eu, baixar minha cabeça e aceitar as coisas, simplesmente por segurança ou por que talvez a 'mudança' não seja possível?
Tenho respondido a essa pergunta com um meio termo. Meio sim, meio não. No geral, talvez mais para o sim. Fico curioso para saber os tipos de experiência que eu terei, ao mudar a minha resposta por completo.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

E é assim que funciona

Instantes após cair em consentimento, e tudo que se suspeitava de fato se tornasse concreto, inicia-se O Diálogo.

- Sabe por que estou aqui ?
- Porque errei.
- E por que errastes ?
- Porque sou humano.
- E por que não voltastes atrás em perdão ?
- Porque sou tolo.
- Não conhecias as consequências de sua escolha ?
- Sim, conhecia.
- E por que escolhestes ?
- Porque sou precipitado.
- Porventura achas que escolhestes bem ?
- Nunca saberei de verdade.
- Sabes o que fazer a seguir ?
- Não.
- Por que não me ouvistes ?

Depois de alguns momentos, a pergunta é feita novamente.

- Por que não me destes ouvidos ?

Pode-se ouvir, ainda que muito dificilmente, o murmúrio e o acelerar do coração.

- Porque...sou insensato.
- Pretende me ouvir de agora em diante ?
- Outra resposta que nunca saberei.

E assim prossegue, com infindáveis severas perguntas, todas elas com respostas óbvias, o auto-julgamento de alguém que, por alguma razão desconhecida e por mais que pense antes de falar ou agir, acaba por agir precipitadamente.