quarta-feira, 28 de julho de 2010

Hmm...Direito ou Biologia? Já sei! Vou fazer Sistemas!

Pois é, não é piada não. Quer dizer...é e não é. Seria uma piada verdadeira, baseada em fatos, pelo menos foi o que comprovei esses dias. As pessoas estão entrando em cursos superiores sem ter a menor idéia do que vão encontrar lá e/ou aprender. Olha, até onde sei, isso não é algo "simples", não é uma decisão qualquer que simplesmente é tomada, é o que talvez você faça o resto da vida. Então, seria bom ter alguma "noção" e conhecimento sobre isso.

Fico imaginando o que essa pessoa sabe sobre a demanda do mercado de trabalho sobre a determinada "profissão" em que, supostamente, o curso vai direcionar, se ela não sabe nem o básico desse curso em questão. Ou sobre as possíveis mudanças que podem ocorrer nesse mesmo mercado de trabalho, caso haja uma nova tecnologia ou idéia, no decorrer dos anos em que a pessoas estiver cursando.

O resultado disso é a desistência de boa parte dos alunos, logo nos primeiros semestres. E isso é prejudicial não só para essas pessoas que desistem, mas também para quem prossegue no curso. Visto que o método de ensino utilizado é o de demanda, ou seja, além de os professores seguirem a grade curricular, também têm de caminhar de acordo com o que a turma sabe. Se a pessoa entra sem ter um pré conhecimento, acaba por atrasar o andamento do estudo.

Lembrando que não tenho nada contra quem quer fazer algo novo, estudar áreas totalmente diferentes do que ela está acostumada, porém, geralmente esse tipo de pessoa, já possui outros cursos e sabe muito bem que deve-se informar antes de tentar um vestibular ou fazer as contas para conseguir pagar uma faculdade privada. Só acredito que teríamos melhores profissionais se houvesse maior interesse na busca de informações sobre a formação acadêmica, não só no começo mas em todo o percurso.

Antes de pensar em entrar em um ensino superior, pesquise sobre o curso, pergunte, informe-se melhor sobre tudo que aquele curso envolve. Veja a grade curricular veja se é compatível com a área que tiver interesse. Hoje em dia é fácil ter acesso a esse tipo de informação, até por que, geralmente essas informações estão disponíveis pelas instituições de ensino.

Claro que não é raiz do problema, isso deveria ser ensinado desde cedo pelos pais, nas escolas ou nos meios de comunicação, que costumam colocar o entretenimento em primeiro lugar, ao invés de programas educacionais... mas essas são outras discussões.(sim, é uma frase de praxe nos meus post's ;P).

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Confronte-me, se puderes, e se não puderes também...

Já percebi que isso faz parte da minha personalidade, não sei se só pela formaçãopessoal, ou se é algo mais profundo, já enraizado. Isso é o que eu tenho mais confiança em dizer, se fosse pra chutar/arriscar, diria que faz parte ou deveria fazer, de cada pessoa. Digo isso por perceber o quanto é importante manter uma postura firme e racional, diante de certas situações que lidamos no cotidiano.

Onde cresci, apesar de ser uma típica vizinhança infantil, com crianças correndo e brincando(brincadeiras sadias, lembro-me), velhos reclamandos e donas de casa fofocando, não necessariamente nesta ordem. E por lá, "ensinava-se" uma parte da cultura da hipocrisia/falsidade. Que consiste basicamente em não criticar em hipótese nenhuma a pessoa próxima a você, ao menos não na frente dela. Dizer o quanto achava aquela roupa ridícula, ou aquele comportamento completamente inapropriado em certos ambientes, eram(são) coisas abomináveis de se fazer, por mais que fosse verdade ou necessário.

Aparentemente, é algo inocente, que todo mundo tem um pouco, o problema é o que isso gera dentro do modo de pensar de cada um. Um medo de se expressar é gerado, e com isso, um outro medo, o de analisar o que se é proposto. Claro, se eu não costumo dizer para a pessoa o quanto ela está sendo incoveniente, fazendo piadas de doenças cardíacas ao lado de um colega que acaba de perder o tio, por um infarte, acabo por não criar o hábito de expressar minha opinião, ou mostrar uma visão externa da pessoa.

Eu passei por isso, e por pouco não continuei com esse medo de agir. Agradeço um pouco a minha ex-sogra(?!). Sim, ela que deu o empurrão para que eu pudesse perder esse medo de dizer as coisas. Na época eu relutava, dizendo que não deveria ser assim, mas quando questionado sobre isso, não tinha argumentos simplesmente por que não tinha. Justamente por não ter o costume de discutir e ter embasamento para afirmar o que estou falando. E assim pude ver de perto o que esse medo, essa vergonha de se expor, pode causar. Por isso que sou chato e pareço ser arrogante, não só sobre isso. Porque sei o que coisas simples assim podem gerar.

Acrescentando, se você aprendeu a criticar, aprenda também a ouvir e ser criticado. Não aprenda esse primeiro sem esse segundo, senão talvez seja até pior. Tento me policiar sobre isso, apesar de ter dificuldade.

Enfim, pensei em extender este texto até a parte onde é necessário bom senso para fazer/dizer o que expus aqui, mas me atentarei apenas ao fato da importância que esse contexto têm na formação do caráter de um indivíduo. E continuarei a ser chato e falar, quando me convir e as vezes quando não. Porém, sempre tendo em mente apenas o aprendizado, visando compartilhar o que sei e aprender o máximo possível.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Spoilers, i hate

Realmente, odeio. A graça de apreciar uma história num livro, numa tela ou numa roda de amigos, é você NÃO SABER o que vai acontecer. E não me refiro apenas ao desfecho da coisa em questão. No meio da trama, acontece coisas inesperadas que te prendem a trama, que chamam a sua atenção e assim faz com que nós gostamos ou não do que nos é proposto. Uma vez que já sabemos do que se trata, perde-se a "magia" do mistério, a curiosidade que move a humanidade a buscar conhecimento, desde a época de Barney e cia. Ou você acha que os povos antigos, que adoravam(ou adoram) estrelas, animas e eventos naturais, o fariam se soubesse que a chuva é resultante de vapor de água e o sol é uma bola de fogo gigante?

Uns exemplos recentes. O blockbuster 2012. Não vou entrar no mérito do filme, se é bom ou ruim, apenas a parte que diz respeito aos trailers do filme. Quem assistiu todoas as 'propagandas' e depois viu assistiu o longa, deve ter notado que 99% das cenas foram mostradas antes do filme ser lançado. Raríssimas as cenas eram "inéditas" para quem assistiu. Como a cena do Cristo Redentor, onde a parte do trailer é maior que a do próprio filme!

Outro exemplo. Salt, com a Angelina Julie. Só vendo o trailer eu já sei que ela é uma agente federal, está interrogando um prisioneiro que diz saber o nome de um(a) espião russo e que pretende matar o presidente. Começa então a fugir para tentar provar sua inocencia. Isso tudo, num trailer! Se já não bastasse saber isso tudo, assisti "sem querer" outro trailer, com mais informações ainda.

Se eu fosse otimista, diria que há mais conteúdo por trás, que "isso tudo" é apenas uma parte do filme, mas não é o que geralmente acontece, como o já citado 2012.

O problema é que o buraco é bemmmm mais embaixo. Isso é apenas uma pequena parte de como a "informação" é consumida nos dias de hoje. É tudo mastigado, nada mais requer um pensamento ou uma análise do que está sendo posto na sua frente. Talvez um efeito colateral da facilidade com que se consegue essa mesma "informação". Eu já prefiro analisar o que me é proposto, e acho que cheguei em um nível perigoso de "crítica", mas isso é assunto pra outro post.


Enfim, eu provavelmente devo virar um velho resmungão.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Vale torcer ?

Aproveitar o calor do ódio sentimento negativo, pra ponderar sobre isso, dizendo algumas coisas, só pra relaxar.

Eu me empolgo torcendo. Não sei explicar, não sei como funciona e não me importo. A "empolgação", pra mim é interessante, emocionante, e deixo assim. Só que não pára(pra mim pára tem acento e sempre vai ter) só nisso. Há uma ética por trás da torcida, para que seja algo justo. Dito isso, eu pergunto:

Que adianta jogar melhor, SER melhor e não ganhar ?

Como o jogo da Alemanha contra Inglaterra. A Deutschland jogou melhor ? Sim, jogou. Mas sem dúvia aquele gol "não dado", mudaria e muito o decorrer do jogo. E, po**a, que adianta você se matar pra por a bola, muito errada, diga-se de passagem, dentro do gol, dentro das regras e mesmo assim o gol não ser válido ? Como eu falei, agora há mais uma condição para ser gol.

Não basta apenas a bola passar da linha do gol pra dentro, não basta isso ter acontecido dentro das regras estabelecidas, agora o juiz tem que achar que foi gol. Aí é f*da.

Como o jogo de hoje, não foram 1, ou 2 ou 3 erros da arbitragem. Assim não dá, não dá².

Sem mais, irei repensar se vale essa empolgação. Pelo esporte até vale, agora pra "instituição de futebol", não, obrigado.


Para finalizar, só queria dizer mais uma coisa:

ELOGIA A PO**A DO FELIPE MELLO AGORA, IMPRENSA DE MERDA!
FALA DA RAÇA DELE AGORA! FALA!!!